sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eu Não Consigo Ser Alegre O Tempo Inteiro


Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais
E ninguém mais, e ninguém mais
Eu sempre tento e não consigo
Então as vezes quando a noite chega
Eu fico só comigo mesmo
E só me resta a saudade como companhia
Como companhia
Eu não consigo ser alegre
O tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre
O tempo inteiro
Eu não consigo
Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais
E ninguém mais, e ninguém mais
Você diz que não me quer mais
E que agora eu sou seu grande amigo
Você me quer só a metade
Mas pra mim você está em toda a parte
Em toda a parte
Eu não consigo ser alegre
O tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre
O tempo inteiro
Eu não consigo

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As Mulheres Que Dizem Que Amam

Me encontro aqui mais uma vez,
eu e o papel.
Amigos eternos e inseparaveis.
Voltando a falar dos mesmos assuntos
Vindo a reclamar de coisas novas
mais uma vez, de novo.
Isso tudo é muito futil
e os motivos improvaveis,
Mas consigo os provar.
Será se não está claro?
Tenho mesmo que continuar levando
Este jogo à frente?  Mentindo e ouvindo mentiras descaradas?
Você não me ama. Isso é uma verdade que está na sua
E na minha cara.
Ainda estou sentindo aquele maldito gosto de cigarro
Que o seu maldito beijo passa pra minha boca.
Prefiro os beijos doces das ninfas
E sua pele macia e molhada do orvalho da floresta da minha tristeza.
Elas foram esmagadas pelo orgulho podre da nossa insegurança.
Você vive lá no seu passado
Tenebroso por natureza.
E não entendo. Porque eu sempre fui o escolhido
Para secar suas lagrimas,
Lhe dizer palavras bonitas,
Levar ao paraiso,
E te trazer de volta sã e salva?
Você está segura, agora.
Agora sim, a minha função acabou.
Preciso voltar e me recuperar....
Até eu morrer de novo
Pelas mãos impiedosas
das mulheres que dizem que amam.

sábado, 15 de outubro de 2011

Aquelas Malditas Sete Letras

Quando falo contigo, no meu peito
Esquece-me esta dor que me consome:
Talvez corre o prazer nas fibras d’alma:
E eu ouso ainda murmurar teu nome!

Que existência, mulher! se tu souberas
A dor de coração do teu amante,
E os ais que pela noite, no silêncio,
Arquejam no seu peito delirante!

E quando sofre e padeceu... e a febre
Como seus lábios desbotou na vida...
E sua alma cansou na dor convulsa
E adormeceu na cinza consumida!

Talvez terias dó da mágoa insana
Que minh’alma votou ao desalento...
E consentirás, ó virgem dos amores,
Descansar-me no seio um só momento!

Sou um doudo talvez de assim amar-te,
De murchar minha vida no delírio...
Se nos sonhos de amor nunca tremeste,
Sonhando meu amor e meu martírio...

E não pude, febril e de joelhos,
Com a mente abrasada e consumida,
Contar-te as esperanças do meu peito
E as doces ilusões de minha vida!

Oh! quando eu te fitei, sedento e louco,
Teu olhar que meus sonhos alumia,
Eu não sei se era vida o que minh’alma
Enlevava de amor e adormecia!

Oh! nunca em fogo teu ardente seio
A meu peito juntei que amor definha!
A furto apenas eu senti medrosa
Tua gélida mão tremer na minha!...

Tem pena, anjo de Deus! deixa que eu sinta
Num beijo esta minh’alma enlouquecer
E que eu viva de amor nos teus joelhos
E morra no teu seio o meu viver!

Sou um doudo, meu Deus! mas no meu peito
Tu sabes se uma dor, se uma lembrança
Não queria calar-se a um beijo dela,
Nos seios dessa pálida criança!

Se num lânguido olhar no véu de gozo
Os olhos de Espanhola a furto abrindo
Eu não tremia... o coração ardente
No peito exausto remoçar sentindo!

Se no momento efêmero e divino
Em que a virgem pranteia desmaiando
E a c’roa virginal a noiva esfolha,
Eu queria a seus pés morrer chorando!

Adeus! Rasgou-se a página saudosa
Que teu porvir de amor no meu fundia,
Gelou-se no meu sangue moribundo
Essa gota final de que eu vivia!

Adeus, anjo de amor! tu não mentiste!
Foi minha essa ilusão e o sonho ardente:
Sinto que morrerei... tu, dorme e sonha
No amor dos anjos, pálido inocente!

Mas um dia... se a nódoa da existência
Murchar teu cálix orvalhoso e cheio,
Flor que respirei, que amei sonhando,
Tem saudade de mim, que eu te pranteio!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hino de morte

Sonhos me carregam enquanto durmo
quando eu suspiro eu escrevo seu nome em minha alma
Quando eu procuro suas palavras
Me sinto arremesado em nossos destinos
Entrelaçados
Sussurro mortal em meu ouvido
Finalmente é a minha vez, minha hora chegou.

Eu nunca pensei que eu iria me sentir assim
Eu nunca pensei que eu iria tão longe
Eu nunca pensei que eu iria me render
Eu nunca pensei que eu fosse me dar por vencido a você.

Para me dar um sinal da amor antes que eu morra
Mostre-me que você ouviu minha prece
 
Véu de neblina embaça a minha vista.
É a entrada para a casa morte
Lá eu vi, meu doce eterno amor.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sangrando Por Dentro

Perdi toda a minha esperança
Você não pode dizer que eu não tentei
Eu ainda sinto amor em mim.
Isso deve ser tudo, tudo o que eu tenho

Aprendi muito com você
Eu sei como eu vou levá-la
Por favor, não me deixe agora
Ouvi-me, ficar um pouco mais

Isso não pode ser verdade
Foda-se! Eu te amo ...

Depois de escurecer você está perto de mim
Você é um anjo como eu posso ver
Outro dia ao seu lado
É o suficiente para eu morrer em paz

Eu vivo em tristeza
Você está no escuro

Eu vivo em tristeza
Você é a minha escuridão
Tenho que veê-la antes de morrer....

Experimente essa minha tristeza
Veja o que acontece
Escuro ainda sem sentido
Está imprudente
Rosto da minha loucura


Minha vida se despedaça quando me fala isso,
Quando você esfaqueia meu coração

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lagrimas Falhas

Se me perguntas se te esqueço
Nunca neguei a ti respostas
A sua presença pra mim era sem preço
Jamais revelei as coisas nossas

Minha alma chora por dentro
Não se percebe por fora
Não entendo como aguento
Sentir dor por tantas horas

Jamais esqueça de quanto afeto de ofereci
Das noites enluaradas em que nos meus braço te acolhi

Dos poemas que recitei, e eles teu nome mencionava
Meus olhos lacrimejavam, enquanto minha vista embaçava

Eu fui o teu guardião no beira da praia, pálida e sombria
Com meu amor te aquecia, teus sonhos secretos descobria... Enquanto dormia 

Mas agora você me abandonou, encontrou um outro alguem
Você nunca entendeu, mas logo vai descobrir que te amar igual a mim
Nunca irá amar ninguem

Me trocaste por uma aventura, sem sentido
Suas palavras, sinceras como uma navalha
Ceifou meus sentimentos, que haviam sentido?
Espero aqui, e logo vou te ver. Sentir, viver, rasgar essa mortalha
Todas as suas lagrimas não passaram de tentavivas falhas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

13/04/2011; 00:23 - Medo da Solidão.

Como enxergaria os corpos no caminho
Sem seu lindos olhos que brilham e guiam-me na escuridão?
Mesmo lendo e sentindo sua angústia,
Te admirar é o meu destino
E seu, mesmo com suas dúvidas e receios é seu meu coração

Seu amor é como a escuridão
Que para uns desola, mas livra-me da angústia
Da terrível e soturna solidão.
Muito mais que agonizante é a sua falta
Muito mais que gritante a minha dor
De saber que é por ti que meu coração salta
Mas mesmo assim, não conseguir demonstrar o meu amor.

Ao som de uma balada pesada
E triste de metalcore
Que escrevo essas palavras, provas ousadas
Mas mesmo assim sua estaticidade me engole

Não será através destes relatos
Que conseguirei sua total confiança
Mas se não tentar
O tempo há de desatar nossos laços
E só então será o fim de toda esperança

Mas enquanto existir amor, eu existirei para você
Mas sem confiança avançarei meu estado terminal
E ai então eu perderei todos os motivos, irei morrer
Não deixe-me para o final